SP tem 1º caso de raiva animal desde 2012

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Desde 2012 sem casos de raiva animal no Estado de São Paulo, a Prefeitura de Ribeirão Preto (a 313 km de São Paulo) confirmou na tarde da última quinta, dia 16, a morte de um cachorro com a doença.

Os últimos dois casos também haviam sido registrados em Ribeirão. E, desde então, São Paulo não tinha registro da doença em animais domésticos, de acordo com a assessoria da Secretaria de Estado da Saúde.

De acordo com a prefeitura, o cachorro morreu no último dia 8. Ele foi atendido em uma clínica particular, com excesso de saliva e dificuldade de engolir.

O corpo do animal foi encaminhado para o Centro de Controle de Zoonoses do município, que colheu material para análise e encaminhou ao Instituto Pasteur, da Secretaria do Estado de Saúde.

O instituto, segundo a prefeitura, confirmou que o animal estava com raiva.

Normalmente iniciada em agosto, a campanha de vacinação no Estado de São Paulo neste ano foi adiada para o mês de novembro.

No fim de agosto, o Ministério da Saúde informou que, como o Estado não registrava nenhum caso desde 2012, não era considerado “prioritário” e, por isso, não haveria prejuízo ao controle da raiva.

A Prefeitura de Ribeirão Preto informou que, para evitar novos casos da doença na cidade, irá realizar uma ação de bloqueio contra a raiva, vacinando os cães de casa em casa, no sábado, dia 18, na região do Jardim Salgado Filho, onde morava o animal.

Ainda segundo a prefeitura, a principal hipótese é de que a transmissão da doença para o cachorro tenha sido feita por um morcego.

A raiva é uma doença viral, que pode ser transmitida entre os animais por meio da mordida, inclusive podendo contaminar o homem. Quando infectados, a taxa de letalidade em humanos é próxima a 100%.

O ministério informou que o caso não torna o Estado endêmico e, por isso, continua não sendo prioritário para a vacinação. Ainda segundo a pasta, já foram distribuídas 5 milhões de doses para SP e que foi reforçada a importância da ação de bloqueio para evitar novos casos.

Retirado da Folha de S.Paulo

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