Um ano sem Royal
A invasão ao Instituto Royal, de São Roque (SP), completou um ano no último sábado, dia 18 de outubro. No ano passado, ativistas se acorrentaram, no dia 12 de outubro, no portão do Instituto Royal sem saber, que uma semana depois, aconteceria o maior resgate animal da história do Brasil, e, que o fato se tornaria referência para discussões para alternativas mais tecnológicas ao uso de animais na ciência.
Naquela semana, o caso repercutiu e tomou proporções jamais imaginadas. Na madrugada de quinta para sexta-feira, do dia 18 de outubro de 2013, pessoas de diversas localidades foram para frente do Instituto Royal, em São Roque, após o relato de vários animais mortos no local, de gritos de beagles que estavam sendo mortos para esconder maus-tratos, um grupo de ativistas invadiram o local. A ação resultou no resgate de 178 beagles, sete coelhos e mais de 200 camundongos.
Atualmente, o prédio encontra-se vazio e abandonado. A Delegacia de Investigações Gerais (DIG) de Sorocaba (SP) ficou responsável por cuidar dos dois inquéritos que foram instaurados para apurar o caso do Instituto Royal: um sobre a invasão e o outro, em conjunto com o Ministério Público, sobre as denúncias de maus-tratos, que de acordo com o delegado, a conclusão será enviada em breve. Já o inquérito sobre a invasão só será finalizado em aproximadamente 30 dias. Como o caso corre em silêncio de Justiça, o delegado não pode revelar muitos detalhes sobre o assunto, apenas que algumas pessoas já foram identificadas, mas ninguém foi preso até o momento.
Como forma de celebrar a data, os ativistas criaram uma página no Facebook com o intuito de reunir fotos dos animais resgatados no dia da invasão. Houve também um encontro dos beagles resgatados com direito a festa.
Veja mais fotos de como esses cães estão hoje:
Fotos retiradas da página do Facebook: O Resgate do Instituto Royal “Brazil’s Lab Beagle Rescue 2013”
Informações G1