Ativistas protestam contra o Tecam

10294300_893320437349686_7965592459912650151_nCerca de 200 ativistas em defesa dos animais fizeram um protesto, neste domingo, 27, em frente ao laboratório Tecam, em São Roque, no interior de São Paulo. O movimento, chamado “Comboio pela Vida” e organizado por meio das redes sociais, objetivava impedir a continuação de testes com animais no laboratório. A Polícia Militar montou um cordão com homens e viaturas para evitar a invasão da unidade.

Apesar de a invasão não ter acontecido, os ativistas dizem que a luta não foi perdida, já que o objetivo era mostrar ao laboratório que eles sabiam o que acontece no local e em outros 400 laboratórios que, segundo eles, estão irregulares. Para garantir a segurança no local, pelo menos cinco viaturas com dez policiais ficaram posicionadas na entrada da área onde fica o laboratório, além de seguranças particulares.

A maioria dos manifestantes saiu da capital paulista. Um comboio saiu do Masp, em São Paulo, de manhã com destino a São Roque e se juntou a outros ativistas que vieram de outras regiões do Brasil.

Os manifestantes saíram juntos da Praça da República, em São Roque. Eles seguiram em carros, ônibus com faixas e cartazes e em um trio elétrico.

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No dia 18 de outubro de 2013, 178 beagles, sete coelhos e mais de 200 camundongos foram levados durante uma invasão ao Instituto Royal. O laboratório era acusado de maltratar animais durante experimentos de produtos farmacêuticos. Além de levar os cachorros, os manifestantes também destruíram arquivos de pesquisas que estavam sendo realizadas.

No mês seguinte, o instituto fechou as portas, alegando perdas irreparáveis e falta de segurança para manter a unidade em funcionamento. Inquéritos que apuram tanto os maus-tratos contra os animais como o furto dos cães ainda estão em andamento.

Investigação policial

A Delegacia de Investigações Gerais (DIG) de Sorocaba (SP) está responsável por cuidar de dois inquéritos que foram instaurados para apurar o caso do Instituto Royal: um sobre a invasão e o outro, em conjunto com o Ministério Público, sobre as denúncias de maus-tratos.

Com relação aos crimes que cada uma das pessoas identificadas que participaram da invasão vai responder, o delegado explica que cada caso será avaliado individualmente, já que as pessoas tiveram participações diferentes, mas podem ser considerados os crimes de invasão de propriedade, depredação de patrimônio privado, receptação e furto dos animais.

Fontes: G1 e Estadão

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