Ativistas não desistem de protesto no Instituto Royal
O Instituto Royal, localizado em São Roque, interior de São Paulo, continua sendo alvo de protestos por conta da exploração de animais em testes laboratoriais. Desde o sábado, dia 12 de outubro, cerca de cinco ativistas, em sua maioria mulheres, estão acorrentados aos portões da instituição e exigem o fim dos testes realizados em beagles.
Motivados por flagrantes de maus-tratos e a pela prática de vivissecção, os ativistas prometem ficar acorrentados em frente ao portão de entrada do Instituto até terem uma lista de reivindicações atendidas. Nas imediações do terreno onde o laboratório é instalado, foram encontrados ossos de animais, possivelmente cães, e documentos rasgados.
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A ativista Jane Santos, uma das organizadoras do ato, disse à reportagem do G1, que são dois os principais pedidos: o acesso de representantes do grupo ao laboratório, para confirmar as justificativas de que não há crueldade nos testes, e um laudo que confirme as declarações da médica sobre a ausência de riscos de doença para os cães que participam dos testes.
O Instituto é investigado desde 2012 pelo Ministério Público devido a denúncias sobre maus-tratos e já foi alvo de protestos no passado. No dia 22 de setembro deste ano, o Instituto enfrentou uma passeata de ativistas que saíram do Vão Livre do Masp, na capital paulista.
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Até a publicação dessa reportagem na Agência de Notícias de Direitos dos Animais (ANDA), os representantes do laboratório não se pronunciaram sobre o fato e nem quiseram atender à imprensa.
Petição
Além dos manifestantes que estão no local, o protesto ganhou o apoio da população nas redes sociais e na internet.
Uma petição online já reúne cerca de 69 mil assinaturas para pedir o fim dessa exploração. Una-se aos ativistas acampados em frente ao instituto e colabore para o fim do uso dos animais em testes laboratoriais. Para assinar a petição, clique AQUI.