Protetores pedem justiça para o caso “Holocausto da Moóca”
Mais um caso de maus-tratos que ganhou repercussão nacional e ficou conhecido como “Holocausto da Moóca”, ainda não teve um desfecho favorável para todos.
Para quem não se lembra, no último dia 6 um grupo de protetores resgatou mais de 20 cães que estavam numa casa no bairro da Moóca, na capital paulista. Segundo informações dos protetores, uma idosa acumuladora, mantinha em sua casa cerca de 30 cães aprisionados em caixas e gaiolas, acomodados em quartos escuros, sem ventilação, com milhões de baratas e escorpiões vivendo na mais profunda sujeira. Sem água limpa, sem comida, doentes, mutilados, espancados, alguns desfigurados e sem a menor assistência veterinária.
Baratas subindo por seus corpos, invadindo seus potes de comidas, afogadas nos potes de água. Além do horror relatado acima, ainda foram localizados animais mortos enterrados na garagem e em vasos de planta. Alguns corpos haviam sido enterrados recentemente e outros estavam em estado avançado de decomposição. Há suspeitas de que a idosa tenha outros cães sob sua guarda em outros locais.
No dia último dia 21, dezenas de manifestantes, na sua maioria protetores individuais, voltaram ao local para pedir justiça e a condenação da idosa Mércia. “O cheiro continua horrível, provavelmente há outros animais enterrados dentro desta casa maldita. Estamos contribuindo da maneira que é possível com o poder público, e faremos o barulho que for necessário para que a justiça seja feita”, disse uma das protetoras que preferiu não se identificar.