Haddad é único candidato com propostas pela causa animal; veja o que ele já fez e o que promete

Em seu plano de governo, o presidenciável Fernando Haddad é o único candidato das eleições 2018 a tocar no tema da construção de políticas públicas nacionais de proteção e defesa dos animais.

Em tempo, na corrida presidencial, do outro lado temos um outro presidenciável que defende a caça aos animais abertamente. Veja o vídeo aqui.

Não é de hoje que a causa animal é uma prioridade para o doutor em filosofia, mestre em economia e professor de ciência política da USP.

Quando prefeito de São Paulo, Haddad sancionou várias leis a favor dos animais. Uma é a lei que autoriza moradores de ruas a levarem seus bichinhos de estimação para os abrigos da prefeitura, visto que esses animais são suas únicas famílias e muitas vezes os moradores de rua se recusavam a ir para o abrigo por não poderem levar o animal junto.

Outra medida adotada pelo então prefeito na época foi a criação de uma lei que proíbe a comercialização em restaurantes e casas de alimentos, do foie gras, o patê de fígado de ganso que é produzido por meio de um processo de tortura no bicho, com sua boca aberta enfiando comida até o fígado explodir… e então está pronto para consumo a iguaria caríssima de muita gente rica e desumana. Em São Paulo não pode mais.

Além disso, Haddad também sancionou uma lei que autoriza o transporte de animais em ônibus, tendo em vista que pessoas que baixa renda tinham dificuldades de transportar seus animais de estimação.

Outra medida implantada pelo prefeito foi autorizar a criação de um hospital público para animais na cidade de São Paulo.

Em sua gestão na Prefeitura de São Paulo também foi criado o Centro Municipal de Adoção de Cães e Gatos, que além de promover adoção dos bichinhos, tem centro cirúrgico veterinário, vagas de pós operatório e espaço pra banho e tosa, tudo bancado pelo poder público e voltado principalmente aos animaizinhos da população de baixa renda.

Em seu plano de governo como candidato a presidência, há o seguinte parágrafo sobre a causa animal:

“A Constituição de 1988 veda práticas que submetam os animais à crueldade, e a Lei de Crimes Ambientais criminaliza os atos de abuso e maus-tratos de animais nativos ou exóticos. O aparato legal, porém, tem sido insuficiente. Diversos movimentos sociais denunciam o descumprimento e pregam o reconhecimento dos direitos dos animais. Inspirado pelas experiências internacionais, o governo promoverá um amplo debate para a construção de políticas públicas nacionais de proteção e defesa dos animais, em especial na área de educação, visando a construção de uma nova cultura sobre tema.”

Retirado: Põe na roda

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