Beagles resgatados correm risco de morrer

LÍNGUA CORTADA E MUITAS MARCAS[3]Os 178 cães da raça beagle que foram resgatados do Instituto Royal, em São Roque, no interior paulista, na madrugada desta sexta-feira (18), correm o risco de morrer. A informação é do delegado responsável pelo caso, e foi informado por representantes do Instituto Royal, que explorava os animais em testes farmacêuticos.

Em entrevista a uma emissora de TV, o delegado titular da delegacia de São Roque, Marcelo Sampaio Pontes, explicou que a exposição dos animais ao ambiente exterior, fora dos laboratórios do instituto, coloca a vida dos cães em risco. “A preocupação agora é que não se sabe para onde os cães que foram levados (pelos ativistas). Eles podem transmitir ou pegar algo para outros cães e para as próprias pessoas que levaram. Segundo o veterinário do instituto, eles são submetidos a tratamentos específicos. Tudo é diferente, a água, a ração. Eles correm risco de morrer por estarem expostos a um ambiente diferente do que estão acostumados”.

A gerente geral do Instituto Royal, Silvia Barreto Ortiz, reforçou no início da manhã desta sexta-feira, na saída da delegacia de São Roque, o que disse o delegado. O advogado Daniel Antônio de Souza Silva, que representa a empresa no caso, afirmou que parte do processo de obtenção dos resultados das pesquisas demanda que os animais nasçam e vivam dentro de um ambiente selado, sem que desenvolvam imunidade no contato com humanos e outros bichos.

A doutora Silvia disse que boa parte desses cães morrerão, já que eles não eram levados das ruas para o laboratório, mas sim nasciam lá. Além de só terem contato com três ou quatro pessoas, eles tinham acesso a uma comida processada, seguindo diversos processos de higiene, tanto para os animais quanto para as poucas pessoas que tinham contato com eles. Eles não têm contato com doenças, nunca tiveram.

O advogado do Instituto citou o exemplo das instalações que abrigam ratos e camundongos (que não foram levados pelos ativistas). Silva comentou que a troca de oxigênio para esses animais ocorre com uma frequência impossível de ser reproduzida no mundo exterior, o que comprova o caráter especifico dos trabalhos realizados pela empresa. “Veja as fotos que estão divulgando agora [da retirada dos animais pelos ativistas]. Eles parecem estar maltratados? Se eles fossem, garanto que essas pessoas teriam o maior interesse em mostrar essas imagens, para corroborar o que dizem. Mas não é isso que se vê. As outras fotos que circulavam antes dessa invasão foram colhidas por eles na internet, é só você procurar no Google que você encontra beagle mutilado ou coelho sem olho. Isso não saiu do instituto”.

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Informações: Anda

Por isso, se você está com algum cão do Instituto Royal siga estas instruções:

1- Leve o beagle em um veterinário idôneo e de confiança.

2- Peça para ele fazer exames que comprovem os testes e maus-tratos.

3- Guarde todos os resultados, receitas etc. Tudo valerá de prova contra o Instituto Royal.

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