Após Royal, ativistas miram outro laboratório

bb12Enquanto comemoravam o fechamento do Instituto Royal, ativistas elegeram na última quarta-feira um novo alvo na cidade: os laboratórios da Tecam Tecnologia Ambiental. Segundo eles, a companhia também realiza testes com animais. Com sede em São Paulo, a empresa tem laboratórios e um biotério para criação de roedores em Carmo, zona rural de São Roque.

 

Ativistas nas redes sociais, entretanto, mostram a antiga página da empresa, que foi retirada do ar. Nela, havia informações de que o laboratório faz testem em animais, como ratos, camundongos, coelhos e cobaias, para produtos agroquímicos, cosméticos e medicamentos.1425725_10200903495100985_1083014647_n-1357916

O promotor Wilson Velasco, que apura denúncias de maus-tratos no Instituto Royal, afirmou que as atividades da Tecam também serão investigadas. “Faremos uma nova reunião e, se houver irregularidade, vamos apurar.” A diretora da Tecam, Cíntia Pestana, afirmou que a empresa não usa cães. “Somos uma pequena empresa privada, não recebemos dinheiro público e os únicos animais utilizados são camundongos.” Segundo ela, os funcionários estão assustados. “Estamos muito temerosos com essa perspectiva de uma invasão aqui.”

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Cerca de 50 ativistas fizeram um protesto na frente do Fórum de São Roque contra a suposta demora na apuração de maus-tratos no Royal. Apesar de ter sido informado de que o instituto havia decidido encerrar as atividades no município, o grupo manteve o ato. O protesto ocorreu sob forte esquema de segurança para a região – 30 policiais militares e 25 guardas municipais isolaram o fórum. A via pública foi interditada e o trânsito, desviado. Em cima de um carro de som, o ativista Leandro Ferro criticou o promotor que apura as denúncias de maus-tratos e disse que ele deveria ser substituído.

Fontes: Estadão e Correio Rac

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