Conheça os cuidados básicos de um gato

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Os primeiros animais a serem domesticados foram os lobos asiáticos, que são os ancestrais do cachorros – que vivem com os humanos há dez mil anos. Os gatos só foram domesticados quase seis mil anos depois dos cães. Mesmo com esse, digamos, atraso, atualmente o número de gatos e cachorros que convivem com as pessoas no mundo é bastante semelhante.

Acredita-se que a primeira associação do gato com o ser humano aconteceu no continente africano. Jaguatiricas, pumas, leopardos, onças e o extinto tigre-dente-de-sabre são os antepassados deles. Os gatos já foram endeusados em algumas civilizações e perseguidos em outras. É uma figura da mitologia e também das superstições. Por conta disso, não é fácil ser um gato no mundo de hoje.

Embora considerados mais independentes do que os cães – e por toda a carga histórica que pesa sobre eles – esses felinos precisam de cuidados e atenção, durante a vida toda, que pode passar dos 15 anos. Para ajudar a você a cuidar do seu amigo, a Associação Mundial de Proteção aos Animais (WSPA) preparou algumas recomendações. Confira:

Como cuidar do seu gato

Os gatos precisam de um local para se abrigar e se sentirem seguros. Eles precisam de camas confortáveis e protegidas para dormir.

Gatos demandam menos tempo do que cães, não precisam ser levados para passear, por exemplo, mas eles gostam muito da companhia do donos. Uma palavra de carinho ou um afago é capaz de mostrar para um gato o quanto você gosta dele.

Alimentação e água

Todos os gatos precisam de uma dieta balanceada e nutricionalmente equilibrada, que requere porções de carne, pois precisam de níveis de proteína e gordura em sua dieta. Por isso, não alimente seu gato apenas com leite e pãozinho.

O ideal é alimentar o seu gato duas vezes ao dia. No caso de filhotes, idosos ou gestantes, o recomendado é oferecer pequenas quantidades ao longo do dia. Existe uma variedade de alimentos próprios para eles que fornece uma dieta rica, seja na forma de ração seca ou úmida.

Os gatos não precisam estar famintos para caçar. Isso é algo que eles fazem naturalmente.

Saúde

Gatos que têm acessos às ruas ou aqueles que vivem em locais sujos podem apresentar vermes, carrapatos, pulgas ou piolhos. Por isso, as áreas onde os gatos habitam e descansam precisam estar sempre limpas.

Quando estão saudáveis, têm a pelagem e olhos brilhantes, sem secreções ou sujeira. As orelhas e nariz não devem apresentar nenhuma secreção ou sinal de inflamação. Os dentes dos gatos devem ser fortes, brancos e sem descoloração. Alguns problemas de gengivas quando não são tratados fazem com que os dentes se enfraqueçam e caiam.

Consulte sempre o veterinário. Atenção e carinho são essenciais para mantê-lo saudável e feliz.

Vacinação

Os gatos devem ser vacinados contra as principais doenças felinas e contra a raiva. A vacinação previne doenças e reduz o risco de infecção de outros gatos.

Escovação

Todos os gatos, tanto de pelagem curta, quanto os de pelagem longa, devem ser escovados regularmente. Além disso, o hábito proporciona a oportunidade de verificar a presença de parasitas externos ou ferimentos.

Os gatos de pelagem longa necessitam de atenção especial para que seus pelos não embolem. A escovação frequente acostuma o gato a ser manuseado.

Reprodução

Todos os anos, milhares de gatos sofrem eutanásia porque não há donos e lares suficientes para eles. As gatas podem gerar muitos filhotes por ano. Em seis anos, um casal de gatos e seus descendentes podem gerar outros 420 mil. Por causa dessas repetidas gestações, as gatas podem ficar com a saúde comprometida.

As gatas gestantes e lactantes precisam de reforço na alimentação. Os filhotes mamam aproximadamente até a terceira semana de vida, quando então começam gradualmente a se alimentar de ração.

Esterilização cirúrgica

As gatas não precisam ter uma ninhada antes de serem submetidas à castração. A esterilização cirúrgica quando realizada precocemente, a partir dos dois meses de idade, em fêmeas e machos, é altamente recomendada para controle de superpopulação felina. Uma vez submetida à esterilização cirúrgica, as gatas param de entrar no cio, e os machos ficarão longe dela.

A castração reduz brigas entre gatos rivais. Os machos submetidos a esterilização cirúrgica diminuem o hábito de marcar os territórios com um cheiro forte para atrair as gatas. Nas fêmeas, cai risco de tumores mamários e infecções uterinas.

Nas populações de gatos que vivem soltos em áreas públicas, o corte da ponta da orelha esquerda, que é feito quando o gato ainda está anestesiado, é a marcação universal para identificar aqueles que já foram submetidos à cirurgia de castração.

 

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