6 razões científicas para ter um animal
Pensando em ter um animal de estimação? Tudo bem! A história mostra que animais sempre estiveram presentes nos lares e na vida dos seres humanos. Seja para companhia ou para trabalho, os pets têm seu espaço garantido na vida do homem, especialmente os cães. Afinal de contas, dentre todos os animais, foram eles que melhor se adaptaram aos seres humanos.
E com certeza, nós também nos adaptamos a eles no melhor sentido da expressão. Se você pensa que salvou a vida de um cachorro porque o adotou, é porque desconhece os privilégios que ele pode trazer à sua. Conversamos com a psicóloga Flavia Bogalho da Gama, sócia e responsável técnica pela Clinica Espaço Psi Psicologia, para saber quais são os benefícios de ter um cão dentro de casa. Descubra quais são eles:
1) A companhia de um cão é alternativa para tratamentos de saúde
A Cinoterapia (terapia assistida por cães) é uma alternativa para tratamentos diversos. Tudo porque os animais interagem conosco, preenchem espaços que poderiam ser ocupados por outros seres humanos. “São vistos na maioria das vezes como membros da família e correspondem de maneira eficaz a problemas atrelados à dificuldade nos relacionamentos, principalmente à falta de estabilidade em tais relações”, garante Gama.
2) Os cachorros elevam naturalmente a sua autoestima
Os cães não fazem julgamentos ou criam discussões desgastantes, tão comuns nas relações humanas. Cumprem muito bem a função de acompanhantes e reforçam fatores como a autoestima e autoafirmação, um vez que são de aceitação universal.
3) Cães diminuem o seu estresse
“A relação entre humanos e animais (apesar de contar com uma comunicação não-verbal) não está comprometida, pois pode trazer consigo uma comunicação isenta de mensagens contraditórias”, afirma a especialista. Em outras palavras, a interação acaba sendo mais verdadeir, livre de confrontos e competitividade; “diferente das relações humanas, que mesmo amigáveis, ainda podem gerar certo nível de estresse.”
4) Socialização, controle do humor e redução dos sintomas da depressão
Os animais, em especial os cães, podem estimular benefícios invisíveis, por exemplo, a liberação de hormônios do prazer (como endorfina e serotonina). Estudos mostram que a presença de um animal ajuda a melhorar a convivência até em ambientes carcerários. Sob o cuidado de detentos, os pets tendem a reduzir a conflitualidade, a frequência de suicídios e melhora ainda a cooperação entre presidiários e guarda carcerária.
5) O contato com animais ativa áreas do cérebro relacionadas às emoções
“E isso proporciona sensações de bem estar, físico e mental, sendo por este motivo que terapeutas abriram mão da terapia com animais para tratar crianças hospitalizadas ou com deficiências mentais, por exemplo”, comenta da Gama. A interação pode ser ponto de partida para o desenvolvimento de habilidades como aprendizagem de conceitos, estimulação da linguagem, motricidade e expressão de emoções. O estímulo causado pelo contato com o cão serve de apoio para o ser humano poder se organizar psiquicamente.
6) Cachorros não são gatos
Diferenciamos cães e gatos através do comportamento bastante específico e singular de cada um. “O cão foi o animal que melhor se adaptou a conviver com o homem. É altamente reforçador para o ser humano, devido a seu temperamento dócil, submisso e obediente. Já o gato necessita de maior individualidade e normalmente não corresponde às necessidades de autoafirmação do homem”, afirma Gama. Os gatos tendem a apresentar um comportamento mais independente, e por isso impõem respeito e espaço. “O ser humano necessita de reforço e valorização, por isso o cão é preferência quando o assunto é animal de estimação”, conclui a psicóloga.